Mercado imobiliário e coronavírus: efeitos da pandemia

2020-11-19

4 MIN. DE LEITURA

O coronavírus gerou uma situação desconcertante para todo o mundo. Rapidamente, transformou-se no assunto mais debatido na mídia devido ao elevado potencial de perigo.

Além de prejudicar a saúde das pessoas, o vírus afetou profundamente a economia da maioria dos países, inclusive do Brasil.

Como não podia deixar de ser, o setor imobiliário também foi impactado pela crise econômica. Informações fornecidas pela CNN Brasil revelaram, em uma pesquisa, que 86% das pessoas com pretensões de alugar ou comprar um imóvel protelaram sua decisão.

O setor de imóveis precisa fazer frente às mudanças provocadas pela pandemia. Vamos analisar em mais detalhes a relação entre mercado imobiliário e coronavírus. Como é possível visualizar oportunidades nesse cenário conturbado?

A instabilidade econômica: a flexibilização nas renegociações

A combinação mercado imobiliário e coronavírus não poderia gerar resultados vantajosos. Isso é óbvio, pois a crise econômica não é boa para nenhum segmento. Acontece que alguns segmentos conseguem lidar melhor com as dificuldades que outros — é o caso do setor de imóveis.

De qualquer modo, os especialistas estimam uma queda de 3,9% no setor imobiliário e com perspectivas negativas, ou seja, o percentual de queda tende a aumentar. Vale lembrar que se previa um crescimento aproximado de 2,9% no Produto Interno Bruto do setor de construção civil.

A pandemia, a queda de juros (com tendência para continuar em queda), a queda na renda média mensal dos brasileiros, a insegurança econômica — tudo motivou, no mercado imobiliário, uma reação às inevitáveis renegociações:

  • Bonificações;
  • Carência de contratos;
  • Distratos;
  • Revisão nos valores de compra e venda;
  • Reavaliação no reajuste de aluguel.

Diante dessa flexibilização “forçada”, muitos se sentem dispostos a vender ou alugar seus imóveis ou fundos imobiliários sem considerar demais o preço.

Em uma pesquisa, revelou-se que, de cada 10 pessoas entrevistadas, 7 creem que o preço de venda dos imóveis vai cair. Em relação à locação, 8 em cada 10 pessoas acreditam que os preços vão cair.

A pesquisa também mostrou que, no mercado de compra, de cada 10 entrevistados, 4 já confirmaram que a quantidade de pessoas que procuram renegociar valores aumentou. No setor de locação, 6 em cada 10 entrevistados confirmaram o aumento.

Facebook, Instagram, blogs: o poder das mídias digitais

No contexto do mercado imobiliário e coronavírus, a impossibilidade ou dificuldade de fazer visitas presenciais levou os profissionais que atuam no setor a adotar estratégias digitais para mostrar os imóveis aos potenciais clientes. Isso significa investir em imagens e vídeos de boa qualidade para postar nas redes sociais.

Nesse sentido, podemos destacar o Facebook e o Instagram. Também é possível investir em um blog pessoal, mais personalizado. Mas vale lembrar que as redes sociais podem ser um canal muito eficiente. É fundamental postar regularmente imagens dos imóveis que se pretende vender ou locar. Assim, o portfólio da empresa vai se destacar. Além disso, a criatividade do vendedor vai fomentar o interesse e a participação dos usuários das redes sociais, como você e boa parte da população brasileira.

Técnicas de 3D e realidade virtual permitem que o potencial cliente visite o imóvel sem precisar sair de sua casa, a partir de seu computador. Além de manter a fidelidade da construção original, essa estratégia proporciona uma experiência instigante que certamente marcará o cliente.

Você, provavelmente, gostaria de passear dentro de um imóvel por meio de técnicas de RV. Visitaria os quartos, as salas, a cozinha, o espaço de lazer sentado em sua cadeira, dando cliques no computador ou até de seu smartphone.

Produzir artigos, enviar conteúdo de forma automática (newsletters), produzir vídeos ajudam a melhorar o tráfego no site e no blog da empresa ou do vendedor, caso seja pessoa física.

Mercado imobiliário e coronavírus: as projeções para o futuro

A demanda no mercado imobiliário continua apesar de tudo. Houve adiamento nas compras e locações, mas não houve desistência definitiva. 

Promovem uma boa perspectiva em relação ao setor, que contraria, de certo modo, a visão negativa de muitos especialistas. A efetivação de negócios sem visitas presenciais não conflita com o isolamento social, reduz a necessidade de saídas e contato humano. 

O mercado imobiliário se prepara para o pós-pandemia, quando certamente as mídias digitais permanecerão como canais eficazes para garantir a interação entre imobiliárias e clientes.

Se você deseja investir em imóveis, é importante conhecer sobre mercado imobiliário e coronavírus — assim, tomará melhores decisões. Para que não cometa deslizes, consulte um profissional do Direito e/ou uma empresa que preste consultoria jurídica e esteja apta a ajudar você com a melhor escolha dentro desse cenário crítico. Não pare por aqui! Assine a nossa newsletter e se atualize periodicamente sobre os rumos do mercado imobiliário e coronavírus. A crise vai passar, e devemos ficar prontos para o novo normal, para as novas tendências do setor!

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