Fiador ou seguro-fiança? Entenda as diferenças antes de fechar negócio

2020-08-06

3 MIN. DE LEITURA

Quando alguém vai alugar um imóvel, é preciso garantir ao proprietário que cumprirá com os pagamentos mensalmente, até o final do contrato realizado. Para isso, existem diferentes alternativas que podem ser adotadas, fiador ou seguro-fiança são as mais comuns.

Para que você entenda as diferenças entre essas duas modalidades e saiba qual delas é mais interessante para fechar negócio, explicaremos cada uma. Acompanhe!

Veja se para você é melhor optar por fiador ou seguro-fiança

Antes, é importante saber que ao escolher entre fiador ou seguro-fiança, não será uma  forma melhor ou pior do que a outra. Ambas as alternativas são viáveis e podem atender a diferentes perfis ou situações de pessoas.

Observe como cada um deles funciona e quando é mais indicado!

Fiador

Quando você escolhe alugar um imóvel com um fiador, é preciso solicitar a uma pessoa de confiança que assuma a dívida do aluguel, caso você não arque com as despesas. Não é necessário que se tenha um grau de parentesco com esse indivíduo, que pode ser um amigo, por exemplo.

Porém, algumas regras precisam ser observadas! Para que alguém possa ser fiador de um aluguel, deve possuir pelo menos um imóvel em seu nome, de preferência localizado na cidade em que o inquilino está pleiteando um aluguel. 

O fiador também precisa apresentar vários documentos que comprovem a sua renda. Por isso, o processo costuma ser um pouco mais lento, tendo em vista que a imobiliária ou advogado que está trabalhando na elaboração do contrato precisa fazer uma avaliação minuciosa desses itens.

Uma vez que tudo deu certo com a documentação do fiador, o contrato de aluguel é firmado. Após isso, caso o inquilino não pague as mensalidades conforme o combinado, o proprietário pode entrar com uma ação judicial para que as cobranças sejam feitas para a pessoa que ficou de fiadora.

Essa é uma opção interessante para quem tem familiares ou amigos em boa situação financeira, sendo proprietários de imóveis que possam dar essa ajuda, como fiador. 

Porém, é pouco viável no caso de alguém que está se mudando para uma nova cidade a trabalho, por exemplo, e ainda não tem muitas amizades, tampouco parentes no novo município.

Seguro-fiança

O seguro-fiança, como o próprio nome sugere, é um acordo firmado com uma seguradora, geralmente parceira da imobiliária que está mediando a transação de aluguel. Nesse caso, o locatário precisa pagar um valor acordado previamente.

O valor, que costuma ser referente a um ou dois aluguéis (podendo ser mais) por ano, serve como um seguro que garante o pagamento do aluguel. Assim, se o inquilino tiver um imprevisto e não tiver como pagar as suas mensalidades, a seguradora assume e paga ao proprietário.

É importante esclarecer, no entanto, que o valor pago pelo seguro-fiança não é reembolsado para o inquilino após o término de contrato da locação. O dinheiro serve para pagar a seguradora, pelo serviço que foi oferecido.

Outra informação importante é que o seguro fiança, embora pago pelo locatário, é feito em favor do locador. Ou seja, é ele o beneficiário e é ele quem decide qual a seguradora que irá fazer o seguro.

Essa é uma opção muito interessante para os proprietários de imóveis, já que a seguradora garantirá que eles recebam o valor do aluguel. 

Para os inquilinos, no entanto, existe a desvantagem de perda de dinheiro, já que nenhum valor é devolvido. Apesar disso, é uma maneira de conseguir o aluguel do imóvel, quando não se tem uma pessoa que possa ser a fiadora.

Fiador ou seguro fiança: qual é a melhor opção? Agora você já entende mais sobre as duas modalidades, pode chegar a sua própria conclusão. Pense bem e veja qual opção é mais interessante para o seu caso.

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